Tchau, Gato

Lembram que há alguns posts eu comentei que o Gato e o Calvin estavam fugindo pela grade da frente de casa?

Desde que voltamos da viagem da Páscoa, o Gato não voltou mais. Na véspera, parecia até que estava se despedindo, ficou horas no meu colo, no da minha mãe, no do Bira, foi passear com a bebê... à noite, saiu com o Calvin como sempre e quando a babá voltou da faculdade, só o Calvin entrou.

Foram 40 dias de busca. Pedimos ajuda aos vigilantes do bairro, chamamos as protetoras locais, mandamos fazer faixas, espalhamos cartazes, mas nada. Nenhum sinal do Gato. Não o encontramos andando por aí, mas pelo menos também não o encontramos caído, então temos a esperança dele estar na casa de outra pessoa, sendo mimado como gostava.

Enquanto isso, mandamos enfim telar a grade da frente. Enfrentamos o preconceito da minha mãe, que dizia que gato era assim mesmo, tinha que sair, que a grade ia ficar feia, ou seja, tudo o que uma pessoa que ama gatos já ouviu.

E agora estamos no processo de receber um novo felino dentro de casa, pois o Calvin está solitário. Voltou a arranhar o sofá, vomita na sala, está com conjuntivite, só não voltou a lamber as pernas. Claro, não iriamos receber um novo gato sem ter certeza que, desta vez, NINGUÉM DE QUATRO PATAS E UMA CAUDA sairá por aquela grade, a não ser que esteja numa caixa de transporte.

Claro que isso não significa que o Gato perdeu seu lugar aqui. Se ele voltar, teremos 3 gatos. :)